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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Pragas e Doenças

Pragas e Doenças

Ácaros


Ácaros

Os ácaros geralmente causam prejuízos em duas situações: (1) a combinação de fatores climáticos como a alta temperatura, baixa umidade e ausência de chuvas favorecem o crescimento populacional; (2) o desequilíbrio ambiental provocado pelo uso constante de inseticidas e fungicidas nas lavouras, que favorecem o crescimento populacional da praga. As espécies economicamente mais importantes são o ácaro rajado Tetranyuchus urticae e os ácaros vermelhos T. evansi e T. marianae (Acarina, Tetranychidae); o ácaro branco Polyphagotarsonemus latus (Acarina, Tarsonemidae) e ácaro plano Brevipalpus phoenicis (Acarina, Tenuipalpidae).

Por serem muito pequenos, difíceis de se ver a olho nu, uma das maneiras de identificar a espécie é através da descrição da sintomatologia dos danos. O ácaro-rajado apresenta-se nas cores branca, verde, alaranjada e vermelha, e tem duas manchas pretas em seu dorso. O ácaro-vermelho possui coloração vermelha muito intensa, que o distingue facilmente dos outros ácaros. Ambos localizam-se na face inferior das folhas independente da idade destas, causando danos caracterizados pelos seguintes sintomas: 1) clorose generalizada das folhas, sendo que as nervuras mantêm-se mais verdes; 2) aparecimento de teia envolvendo uma ou mais folhas; 3) queda acentuada das folhas e morte das plantas. O ácaro-branco localiza-se preferencialmente na parte apical das plantas, nos brotos terminais. Seus danos tornam as folhas endurecidas (‘coriáceas’), com os bordos recurvados ventralmente e de coloração bronzeada. O ácaro-plano localiza-se nas hastes e folhas mais tenras da planta e têm coloração amarelada. As plantas podem apresentar aparência bronzeada ou manchas cloróticas nas folhas.

Controle

  • É feito através da aplicação de acaricidas específicos (ácaros vermelho, rajado e branco) ou enxofre, no caso do ácaro plano.

Besouros


Besouros

Diversos coleópteros danificam a pimenteira, como o burrinho, Epicauta suturalis (Coleoptera, Meloidae), crisomelídeos conhecidos como ‘vaquinha’ Diabrotica speciosa (Coleoptera, Chrysomelidae) que são as espécies mais importantes, além de ‘bicudos ou carunchos’ como Helipodus destructor e Faustinus cubae (Coleoptera, Curculionidae).









Brocas do ponteiro e dos frutos


Brocas do ponteiro e dos frutos da pimenteira

São insetos de ampla distribuição no Brasil e têm importância econômica em algumas áreas localizadas, onde foram constatadas perdas de até 66% dos frutos. As mariposas são muito pequenas, de cor cinza-escura e cabeça marrom-clara, cujo comprimento pode alcançar até 6 mm. A postura é feita no interior dos botões florais ou extremidade das brotações e ponteiro, isoladamente ou em grupos de dois e três ovos. As larvas alimentam-se do interior das hastes ou ponteiro, perfurando galerias, e também das flores e frutos, onde se alimentam das sementes. Há registro de que uma só larva pode danificar vários frutos, antes de iniciar a fase de pupa no solo. Os orifícios da saída das larvas servem como via de entrada para moscas diversas, as quais ovipositam no interior dos frutos, e cujas larvas favorecem o apodrecimento deles. Geralmente os frutos atacados pela praga desprendem-se das plantas, tão logo é iniciada a maturação e, em certos casos, há formação de uma camada bastante espessa de frutos caídos sob a copa das plantas. Os frutos danificados que conseguem manter-se na planta, mesmo maduros, ou aqueles que são colhidos enquanto colonizados pelas larvas ou moscas, concorrem para a deterioração de partidas inteiras de frutos colhidos e embalados, causando grandes prejuízos.

Controle

  • Destruir os frutos encontrados sob as plantas para se evitar novas infestações;
  • A aplicação de inseticidas realizadas ao entardecer proporciona eficiente controle destas espécies, podendo reduzir os danos em até 80%;
  • Não utilizar inseticidas granulados sistêmicos no solo por ocasião do transplante visando o controle deste inseto (esta prática não apresenta bons resultados)..

Burrinho


Burrinho - Epicauta suturalis

Os adultos são besouros polífagos, negros, revestidos de densa pilosidade cinza na cabeça, élitros e patas, medindo 8-17 mm de comprimento. As fêmeas ovipositam geralmente no solo, podendo alcançar 400-500 ovos durante sua existência. Os ovos eclodem após 10 dias, e deles originam-se larvas que são ativas, fortes e predadoras de outros insetos. O adulto é a única fase desta espécie que é prejudicial às plantas, porque se alimenta das folhas, ramos tenros e brotações da pimenteira e outras solanáceas.

Controle

  • Práticas culturais como rotação de culturas, aração e gradagem do solo, pousio e queima dos restos culturais reduzem populações de burrinhos e vaquinhas;
  • Inseticidas com ação de contato e ingestão são em geral eficientes para controlar estes insetos.

 

Lagarta Rosca


Lagarta Rosca - Agrotis ipsilon e Prodenia spp

Estas duas espécies são as mais comuns e os mais importantes tipos de lagartas denominadas ‘roscas’ que são encontradas nas lavouras. São confundidas erroneamente com algumas espécies do gênero Spodoptera, que também têm o hábito de se enroscarem ao serem tocadas. Os adultos da lagarta-rosca são mariposas grandes, de envergadura aproximada de 50 mm de comprimento e apresentam asas anteriores escuras e posteriores brancas ou cinzentas. As fêmeas podem fazer postura de até 1000 ovos, que são depositados em folhas e caules das plantas, isoladamente ou em massas. As lagartas possuem o hábito de cortar as plantas ao nível do solo durante a noite e, durante o dia, as lagartas podem ser encontradas a pouca profundidade do solo, bem próximo às plantas cortadas anteriormente.

O prejuízo causado pela lagarta-rosca tem como conseqüência a redução do número de plantas, sendo que em alguns casos há exigência de replantio em até 50% da área. O período em que este inseto torna-se mais prejudicial à pimenteira é logo após o transplantio, quando as plantas estão em fase de pegamento, o que as tornam mais sensíveis. No entanto, mesmo com o crescimento das plantas e, conseqüentemente, com o aumento do diâmetro e da dureza do caule, os danos da lagarta-rosca podem ser observados, através do corte dos ponteiros, que são tenros e não oferecem resistência às suas mandíbulas. Por isso, o acompanhamento da cultura é fundamental para se evitar prejuízos em épocas onde o replantio já não é mais viável.

Controle

  • Fazer uma aração profunda três a seis semanas antes do plantio, mantendo neste período a área livre de ervas daninhas e restos culturais;
  • Após o transplante, procurar manter a cultura limpa, evitando-se o uso de cobertura morta, restos culturais ou restos de capinas na área da cultura, que servem de abrigo para as lagartas, protegendo-as de eventuais predadores ou outras medidas de controle;
  • Fazer as pulverizações com inseticidas ao entardecer, dirigidas à base e na projeção da copa das plantas.

Minadores de folhas


Minadores de folhas

As espécies Liriomyza huidobrensis, Liriomyza sativae e Liriomyza spp. (Diptera, Agromyzidae) não são pragas em condições naturais ou onde hortaliças não são continuamente pulverizadas com pesticidas devido à ação eficiente de diversos parasitas e predadores. Estas espécies causam danos econômicos quando inseticidas são utilizados exageradamente, ocasionando assim a eliminação de seus inimigos naturais, as vespinhas e formigas. Os adultos são moscas muito pequenas e apresentam coloração geral amarelo-brilhante e parte do tórax de cor preta lustrosa. As fêmeas utilizam o ovipositor para auxiliar a alimentação e postura. A inserção do ovipositor no limbo foliar inicialmente libera o exsudato da planta do qual a fêmea se alimenta. Favorece também a postura e a proteção dos ovos de condições climáticas adversas e de inimigos naturais. Durante seu ciclo de vida as fêmeas colocam 300-700 ovos, viáveis na sua maioria.

As larvas completam seu ciclo entre 9-12 dias após a postura e, durante este período, escavam galerias no parênquima foliar, que causam a morte das folhas, reduzindo a capacidade da planta em proceder à fotossíntese. Larvas no terceiro instar e pupas medem até 3 mm de comprimento e são de cor amarela.

Controle

  • Práticas culturais como o uso de ‘mulching’ e cobertura morta tendem a favorecer a ação de insetos como formigas, tesourinhas e besouros, que são eficientes predadores de pupas do minador de folhas;
  • Deve-se evitar a aplicação indiscriminada de inseticidas, principalmente aqueles de largo espectro, pois estes produtos eliminam os inimigos naturais do minador-de-folhas.

Mosca-do-mediterrâneo


Mosca-do-mediterrâneo

A mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata é praga de diversas fruteiras e em geral está associada à cultura do pimenta a partir do início da frutificação. Os ovos são colocados diretamente sobre os frutos e as larvas se alimentam de sementes e da polpa de frutos verdes e pequenos, até frutos grandes e maduros sendo comum encontrar até 12 larvas por fruto. A pupação ocorre em geral no solo. Frutos danificados pela mosca-do-mediterrâneo podem ser aproveitados para produção de páprica, pois não caem das plantas, desde que não contaminados por bactérias. Perdas atribuídas à associação do inseto com a bactéria são estimadas entre 12-18%.

Controle

  • Usar armadilhas tipo Jackson com isca de feromônio sexual Trimedilure;
  • Utilizar isca tóxica com uma mistura de substância atrativa, como proteína hidrolisada 5% ou melaço 10%, com inseticidas.

Tripes


Tripes - Thrips tabaci, T. palmi e Frankliniella shulzei

Nestas espécies, as formas ápteras têm corpo alongado medindo aproximadamente 1 a 2 mm de comprimento e mostram coloração branco-hialino ou amarelo-claro. Os insetos podem ser encontrados na face inferior das folhas, brotações, primórdios florais e flores. Os tripes causam danos diretos às plantas pela sucção da seiva. Estes, porém são infinitamente menores do que aqueles produzidos indiretamente através da transmissão do vírus de vira-cabeça do tomateiro. Os tripes adquirem o vírus somente na fase larval, tornando-se capaz de transmiti-lo pelo resto da sua vida. Os sintomas mais comuns de vira-cabeça na cultura da pimenteira são: mosaico amarelo, faixa verde nas nervuras, anéis concêntricos, paralisação do crescimento e deformação dos frutos. As plantas infectadas na sementeira ou logo após o transplantio têm sua produção totalmente comprometida. Quando a contaminação ocorre tardiamente, a produção é menos afetada em quantidade e qualidade.
Os insetos, particularmente o T. palmi, causam danos diretos nas plantas, levando a seu ‘enfezamento’ e retardando seu desenvolvimento. As folhas mostram-se ‘lanhadas’, retorcidas, de tamanho reduzido e, sobretudo, disformes. Os frutos apresentam-se com manchas de escurecimento, cicatrizes de vários tipos, deformações diversas e redução de tamanho. As flores sofrem danos diretos que causam abortamento que implica na redução da produção de frutos por planta sendo associada à presença do tripes com a incidência de vírus do vira-cabeça.

Controle

  • · Produzir mudas em viveiros construídos em local afastado dos campos de produção e protegido por telas que evitem a entrada dos tripes;
  • Erradicar plantas hospedeiras nativas, solanáceas silvestres e solanáceas cultivadas voluntárias;
  • Evitar plantios novos em área adjacente a plantios mais antigos;
  • Incorporar ou queimar restos culturais;
  • Se registrado o produto, recomenda-se o uso de inseticida de solo somente na fase de sementeira, além de pulverizações periódicas com produtos de ação sistêmica ou de contato, na sementeira e na fase inicial da cultura;
  • Intensificar as pulverizações durante os períodos imediatamente anterior e posterior ao transplante, quando as plantas são mais susceptíveis ao vírus.

Vaquinha


Vaquinha - Diabrotica speciosa

Os adultos têm 5-7 mm de comprimento, corpo ovalado e coloração geral verde brilhante, mostrando três manchas amarelo-alaranjadas em cada élitro. As fêmeas fazem a postura no solo, próximo ao caule das plantas. As larvas são brancas e possuem no dorso do último segmento abdominal uma placa quitinosa de cor marrom ou preta. Os danos causados pelas larvas às raízes de pimenteira são em geral pouco importantes. Os adultos, contudo, podem produzir injúrias sérias quando se alimentam das folhas, principalmente em plantas nas sementeiras ou recém-transplantadas para o campo.
Outros crisomelídeos como Systena tenuis, Epitrix parvula, Symbrotica bruchi e Diabrotica spp. são mencionados na literatura como pragas da pimenteira, principalmente das mudas recém-transplantadas, de cujas folhas se alimentam. Estes insetos perfuram as folhas causando atraso no desenvolvimento ou morte das plantas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

.: MUTIRÃO EM RITMO DA ALEGRIA


.: MUTIRÃO EM RITMO DA ALEGRIA: O Boi Rosado Ambiental convida a todos para participar de mais um mutirão de produção e doação de mudas de árvores nativas e frutífera...



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Métodos para combater Cochinilha, Lagartas e Pulgões

Receitas Naturais para Eliminar as Pragas de Jardim

Contra Cochinilha, Lagartas e Pulgões
  • 100 g de fumo de corda
  • Meio litro de álcool
  • Meio litro de água
  • 100 g de sabão de preferência neutro
Corte o fumo de corda em pedaços bem pequenos, junto com o álcool e a água e deixe curtir por aproximadamente uns 15 dias. Feito isso, dissolva o sabão em dez ou vinte litros de água, dependendo de como estiver à infestação no seu jardim, coloque a mistura que foi curtida e pulverize nas plantas que estão sendo atacadas.

Alho

É bastante indicado para usar como defensivo agrícola, pois afeta várias espécies de pragas. Segundo alguns especialistas, o alho, preparado de forma correta também pode ter ação fungicida e bactericida. O alho repele os insetos pragas, sendo indicado para plantações de frutas também.
Para preparar, a fórmula mais usada é:
  • 1 quilo de alho
  • 5 litros de água
  • 100 gramas de sabão
  • 20 colheres de óleo mineral
Depois de moer o alho de forma bem fina, deve-se deixá-lo repousando por aproximadamente 24 horas com o óleo. Em outro recipiente, o sabão deve ser dissolvido nos 5 litros de água quente. Depois de dissolver o sabão, adiciona-se a mistura do alho.
Depois de misturar bem, é aconselhável filtrar a mistura e ainda diluir em mais 20 partes de água. Mas isso varia de acordo com a praga e o grau de infestação no seu jardim, ou vaso.

Chá de Cavalinha            

É empregado e indicado para horticultura, e também serve para aumentar a resistência das plantas contra todos os tipos de insetos em geral.
Para preparar é necessário:
  • 100 gramas da cavalinha seca (Equisetum arvence ou E. giganteum)
  • 300 gramas de planta verde
  • 10 litros de água para a maceração
  • 90 litros de água para a diluição
Na hora de preparar, ferva as folhas da cavalinha nos 10 litros de água durante 20 minutos. Depois dilua a calda nos outros 90 litros, a pulverize as plantas.
 


Contra ataca pulgões, principalmente em árvores frutíferas e em hortaliças.
Para preparar utilize:
  • 1 quilo de confrei
  • Água para diluir
No liquidificador mesmo você tritura o confrei com um pouco de água e deixa descansar por 10 dias, depois acrescente 10 litros de água, e regue as plantas com a mistura normalmente durante alguns dias.

Cravo de Defunto

Bastante indicado para ácaros e algumas espécies de lagartas.
Ingredientes:
  • 1 quilo de folhas ou o talo do cravo de defunto (Tagetes sp)
  • 10 litros de água
Da mesma forma, junte o quilo de folhas e ferva nos 10 litros de água por 30 minutos, ou deixe de molho por 48 horas. Depois, coe o caldo e pulverize as plantas.

Fumo

A nicotina que está presente no fumo é um excelente inseticida natural contra pulgões, tripés e outras pragas. Quando é aplicada no solo, também pode prevenir ataques de lagartas cortadeiras, caracóis e lesmas, porém também pode prejudicar insetos que são benéficos ao solo, que é o exemplo das minhocas.
Na calda pronta, você pode acrescentar sabão e cal hidratada, que melhora a atividade e a persistência do agente nas folhas. Quando a nicotina é exposta ao sol, sua ação dura poucos dias, e a colheita do vegetal que se aplica adubos a base de fumo devem ser feitos 3 dias após a aplicação do inseticida.
O Fumo É Um Excelente Inseticida Natural.
A nicotina bem diluída quase não apresenta riscos ao homem e a animais de sangue quente, logo após 24 horas de aplicada a mistura, torna-se inativo.
Entretanto, quando as quantidades são muito elevadas, podem se tornar tóxicas ao ser humano e afetar os inimigos naturais das próprias pragas. O preparo e a aplicação, sem dúvidas, requerem cuidados especiais, em caso de hortaliças e plantas medicinais, principalmente, é aconselhável um intervalo de, no mínimo, 3 dias para o consumo. Mas devido ao seu grande poder de combater insetos, o uso do fumo é bastante restrito na agricultura.

Lagarta

Esses insetos costumam atacar mais plantas de jardins e, em muitos casos, danificam até plantas de interior. São bem visíveis a olho nu, elas têm maios preferências pelas folhas jovens, e estão sempre comendo os brotos, hastes e folhas novas. Elas fazem uma teia para se proteger.As plantas que têm folhas macias estão sujeitas a serem atacadas por lagartas. As taturanas, como são conhecidas, são lagartas de pêlos e algumas espécies possuem glândulas de uma substância urticante, que dá a sensação de queimar a pele.Estes são só alguns exemplos de pragas que parasitam nosso jardim, existem também muitas espécies de fungos que prejudicam o desenvolvimento das plantas. Conheça agora algumas receitas para espantar esses insetos das suas plantas.


Lagartas

Na fase de larva, os holometábolos (animais que têm metamorfose completa) apresentam formas variadas.


Há as larvas melolontóides, que têm pernas pouco desenvolvidas e a cabeça separada
do corpo. Eruciformes, são larvas compridas, que apresentam três pares de pernas
saindo do tórax e outros pares saindo do abdome, que servem mais para segurar uma
 presa do que para andar.
As desse tipo são também chamadas de lagartas ou taturanas, eé delas que nascem as
 borboletas e mariposas.
Há também as do tipo vermiforme, que não tem pernas.
Em alguns casos, a cabeça é separada do corpo, como nas larvas de moscas e
mosquitos, outras vezes formam um todo, como é o caso das abelhas e vespas.
A partir do momento em que o ovo origina a larva, ela já é muito voraz.
Muda de pele algumas vezes, cresce rapidamente de tamanho até que se encasula,
 transformando-se em ninfa.
Imóvel dentro da pupa (casulo), a ninfa sofre um processo que recebe o nome de  
histólise: quase toda a estrutura da larva é destruída e novos órgãos são formados,
diferentes dos anteriores.
A fase de formação desses novos elementos
chama-se histogênese, e no fim o casulo se
 rompe e surge um indivíduo completamente
diferente do que saiu do ovo: o inseto adulto.

Lagartas de pinheiro

Lagartas de pinheiro passam em procissão nas florestas do sul da Europa, todas as
noites. Durante o dia ficam dentro de tendas de seda, e à noite elas saem à procura
de comida. Saem do ninho em fila, mais ou menos cem por vez, e percorrem os
galhos, com a cabeça de uma na cauda da outra.
Seguem o rastro do aroma deixado pela primeiro e liberam um fio de seda para
guiá-las de volta para casa (como se faz para sair com crianças do jardim-de-infância..rs).
O seu instinto de seguir é tão grande que, caso a larva-líder se confunda e acabe
 juntando-se à última da fila, a procissão prossegue em círculos por horas a fio,
até todas ficarem exaustas.
As larvas são cobertas de pelos venenosos, e seu gosto ruim as proteje da maioria
dos pássaros. Somente a poupa consegue comer esses insetos, pegando de um a
 um quando eles passam enfileirados.

Lagartas que armam tendas no alto das árvores

A mariposa da lagarta-de-tenda-do-leste bota uma
 grande quantidade de ovos nos fios em torno dos
galhos de árvores como a cerejeira, a macieira, e
ameixeira..Nascem jno mesmo galho umas 100
 lagartas e tecem uma enorme quantidade de fios
de seda, formando uma tenda coletiva que as
 protege das aves e das formigas quando elas
estão se alimentando das folhas. No começo,
as jovens lagartas brancas e amarelas passam
todo o tempo sob a tenda, pois ainda
há bastantes cascas de ovos, brotos e folhas
próximas para elas se alimentarem. Mas,
conforme vão crescendo,
e a comida acabando, elas têm de sair para comer.


Ao comerem as folhas, também comem um pouco de cianureto (veneno forte) que a
árvore produz em pequenas quantidades para sua própria defesa.
Em vez de eliminar o cianureto, seu organismo desenvolveu uma glândula que armazena
o veneno, que elas vomitam quando algum predador aparecem.
O veneno tem gosto ruim, e os predadores logo aprendem a deixar as lagartas em paz.
Com essa arma como proteção, as lagartas às vezes desfolham uma árvore inteira.
No verão, as lagartas de tenda tecem casulos dentro dos quais irão se transformar em
mariposas .
As mariposas põem ovos que passarão o inverno nos galhos.
Na primavera, nasce uma nova geração de lagartas de tenda.

Lagartas que desenham nas folhas

Essas trilhas brancas e finas na folha da foto ao lado são sinais do trabalho de lagartas
escavadoras.
Algumas lagartas de mariposas e larvas de vários besouros, carunchos e mosquitos
são tão pequenas que conseguem escavar túneis dentro de folhas de todos os tipos
sem romper sua superfície.
As lagartas escavadoras são
achatadas e praticamente sem
pernas, cabendo perfeitamente
na espessura de uma folha.
Essas lagartas alimentam-se
das células novas internas das
folhas, e são os túneis que
elas criam enquanto se alimentam
que aparecem como risquinhos brancos.
Para comerem o interiormacio
da folha, os animais folífagos
(que comem folhas ) maiores são
obrigados a
comer a parte dura do lado de fora da folha.
Mas as lagartas escavadoras que são
pequenininhas, não precisam, pois
comem a folha por dentro.
 Quando completamente desenvolvidas,
 algumas espécies dessas lagartas saem
 das folhas para passar ao estado de
crisálida em algum outro lugar.
Outras escavadoras passam ao estado
 de crisálida dentro da folha para
 saírem já adultas.


Encouraçada

A maior parte das lagartas tem o
corpo mole e, quando se arrastam
vagarosamente pelas folhas que
 comem, ficam vulneráveis à formigas.
A lagarta da mariposa da Austrália é
uma exceção.
Ela é não apenas impenetrável às
formigas, como predadora de
suas larvas. O escudo que cobre
as costas da lagarta transforma-a
 num verdadeiro tanque de guerra.
Esse escudo as protege de ataques,
permitindo que ela chegue com tranquilidade
na sua área de alimentação, que é o ninho de formigas-tecelãs.
Quando a lagarta chega a um ponto cheio de larvas de formiga,
ela levanta a beira do escudo, pega um bocado de larvas e baixa
 de novo o escudo sobre a folha.
Protegida por sua armadura, ela come as larvas com calma.
Ela se transforma em borboleta dentro da própria armadura para proteger-se das
formigas, até emergir como borboleta.
Quando as formigas atacam a recém-saída borboleta, as escamas frouxas e oleosas
que recobrem as patas e asas da borboleta, se soltam e as formigas não
conseguem agarrá-la.


Saltando para escapar

A larva da mosca de fruta do Mediterrâneo (essa da foto ao lado) se livra de seus
atacantes saltando para o ar.
Como é uma criatura de corpo mole, essa manobra acrobática gasta muita energia.
Ao primeiro toque de uma vespa ou formiga,
 a larva se enrola, agarrando a ponta do rabo
com pequenos ganchos da boca. Então retesa
a pequena camada de músculos abaixo da pele,
forçando a pele das costas a esticar-se. Quando
ela solta a tensão, é lançada para o ar, rodopiando,
 podendo aterrissar a cerca de 13cm de distância
em um quarto de segundo. Quando bate no chão,
ela demora um momento para retomar o equilíbrio,
 depois repete a ação umas trinta vezes.


A lagarta ao lado é a Automeris SP - depois ela vira uma mariposa
bem bonitona conhecida como Olho-de-boi.
Pertence à família Saturniidae.
Seu veneno pode causar dores de cabeça, mal estar geral, náuseas,
vômitos, e hemorragia.

Pode ter até 8 cm de comprimento.
Essa lagarta foi fotografada em
Londrina (Paraná), por
Neuzeli da Silva.

O casulo, como o do bicho-da-seda é construído por lagartas de várias espécies. 
É um emaranhado de fios finíssimos, que elas segregam por meio de glândulas especiais.


Lagarta


Lagartas

Vários tipos de larvas de mariposas e
borboletas estão associadas a
solanáceas em geral, porém apenas
 as espécies Neoleucinodes elegantalis
(Lepidoptera, Pyraustidae),
Tuta absoluta e Gnorimoschema
 barsaniella (Lepidoptera, Gelechiidae),
Agrotis ipsilon e Prodenia spp. (Lepidoptera,
Noctuidae) causam danos de importância
econômica,
por serem mais abundantes e de
 distribuição generalizada nas culturas.
 Outras espécies como: Helicoverpa
zea (Lepidoptera, Noctuidae), Manduca sexta
(Lepidoptera, Sphingidae) e Mechanitis lysimnia
(Lepidoptera,
 Danaidae) são de ocorrência ocasional e não merecem medidas
de controle químico especiais.

Pulgões

Pulgões
Insetos de cor preta, marrom, verdes ou cinzas. Costumam ficar alojados em folhas mais tenras ou caules e brotos, também sugam a seiva e deixam as folhas mais amareladas e até enrugadas. Quando a infestação dessa praga é muito grande, elas debilitam tanto a planta e também podem transmitir doenças.
Esses insetos costumam atacar plantas de folhas e hastes macias. São propícios em qualquer época do ano, mas estão mais ativos principalmente na estação da primavera, verão e começo do outono. O pulgão se multiplica muito rápido, por isso assim que ele for notado, medidas de controle já devem ser tomada.












A palavra praga, num sentido amplo, é usada para se referir a uma espécie qualquer que tem capacidade de causar danos aos humanos, prejudicando a produção de alimentos, entre outros bens, ou nos causando desconforto de alguma forma.
Para a agricultura, entretanto, a definição de praga está relacionada aos prejuízos econômicos produzidos, em geral, por nematóides, ácaros ou pelos insetos, ou ainda por ervas daninhas que competem com as plantas de interesse comercial. É considerada uma praga econômica a população de insetos que causa um determinado nível de perda financeira, a qual varia de acordo com a praga em questão, com a cultura e época do ataque. Assim, pulgões podem ser pragas indiretas e melhor toleradas se estão, por exemplo, atacando as folhas das roseiras, das quais comercializamos as flores, mas são pragas diretas se, ao contrário, estão atacando as folhas da couve, que nós consumimos.


Definição
Pulgões são insetos pertencentes á Ordem Hemiptera, Subordem Homoptera, Subfamília Aphidoidea e da Família Aphididae. Essa família (Aphididae) pode ainda ser dividida em várias tribos (como por ex. Cinarini, Lachnini ou tribo Tramini) na classificação biológica, abrigando os gêneros e as espécies de pulgões.
Também chamados de afídeos, os pulgões possuem por volta de 4000 espécies descritas, sendo insetos predominantemente fitófagos, ou seja, que se alimentam da seiva das plantas, capazes de causar danos às plantas cultivadas e silvestres pelo seu ataque ou por transmitirem doenças aos vegetais.
Esses insetos são de tamanho pequeno (de 1mm a pouco mais de 5mm), podendo apresentar o corpo com formato túmido, em forma de pêra (piriforme) ou ovalar, uniformemente coloridos (de cor verde, amarela, alaranjada, violeta, parda ou negra), alguns podem apresentar áreas de cor parda escura ou negra. Depois de mortos, normalmente perdem a cor e o corpo pode se apresentar de uma forma diferente do que quando vivo, mostrando que são de consistência muito delicada. Dessa forma não podem ser guardados nas coleções senão em líquido conservador. Dentro de uma mesma espécie, em geral, apresentam formas variadas, e quando completamente desenvolvidos, os adultos são polimórficos e podem se apresentar sob três formas principais: a) alados (com asas), b) providos de tecas alares mais ou menos desenvolvidas e c) ápteros (sem asas).
Os pulgões apresentam em geral no final do abdômen dois apêndices laterais, chamados sifúnculos (ou cornículos), e uma cauda central chamada codícula. Na ponta dos sifúnculos existem pequenas aberturas por onde os pulgões liberam gotículas de hemolinfa e cera.
São conhecidas cerca de 2.000 espécies de Aphidoidea nas regiões temperadas do hemisfério norte, enquanto que poucas são conhecidas sendo originárias das regiões tropicais, inclusive do Brasil. Muitos dos pulgões encontrados parasitando vegetais no Brasil são insetos que vieram juntamente com plantas importadas e aqui se aclimataram. Entretanto, algumas espécies continuaram a parasitar as espécies vegetais com as quais foram importados, enquanto que outras espécies de pulgões conseguiram se adaptar às plantas aqui existentes, aumentando, assim, seu repertório alimentar.

Normalmente os agricultores ou pessoas que sofrem de problemas com essa praga na produção de plantas ornamentais, costumam utilizar inseticidas químicos, fato que pode causar o aumento na quantidade de afídeos devido ao desequilíbrio resultante da destruição de inimigos naturais e redução do controle biológico natural. Disso decorrem alterações em interações importantes na regulação populacional de espécies fitófagas.
Para produtores orgânicos ou de plantas aromáticas ou medicinais, o uso de inseticidas não costuma ser aceitável. E ainda, visando reduzir os danos causados pela aplicação de inseticidas químicos pelos agricultores convencionais, novas estratégias de manejo são propostas freqüentemente e avaliadas. Dentre essas novas estratégias de manejo estão métodos alternativos como o controle biológico e plantas geneticamente modificadas que sejam resistentes a insetos. Contudo, esses novos métodos devem avaliados quanto ao seu impacto ecológico, para que as plantações se desenvolvam em bases sustentáveis.

Para se desenvolver novas técnicas de manejo de forma eficiente, como o desenvolvimento de programas de controle biológico, é necessário que se entenda a vida de uma praga em diversos hospedeiros, como conhecimentos acerca do crescimento, desenvolvimento e comportamento de pulgões.
Os inimigos naturais dos pulgões incluem tanto insetos predadores como as joaninhas, larvas de moscas, meurópteros e vespas parasitóides, entre outros, que podemos chamar de Fatores Bióticos de mortalidade. Os pulgões são também susceptíveis às condições ambientais, o que então chamamos de Fatores Abióticos de mortalidade. Ventos fortes, chuvas intensas, temperaturas extremas, entre outros são fatores que afetam a vida de um pulgão, por se tratar de um animal diminuto e, por isso, fortemente influenciável pelos fatores descritos.
Fora o controle biológico ou controle natural, o controle químico, como o uso de organofosforados e piretróides, por exemplo, torna-se delicado e tem que ser avaliado cada caso. Pode não ser possível, se pretendemos consumir as folhas que os pulgões estão atacando e pode ser difícil devido à resistência aos inseticidas apresentada por afídeos. Os inseticidas piretróides por exemplo, podem aumentar a infestação quando aplicados, uma vez que elimina seus inimigos naturais, que não se recuperam tão rapidamente como o próprio pulgão se recupera da aplicação do inseticida.
No cultivo de hortas, o óleo de Nim (ou Neen) pode ser utilizado, assim como em plantas ornamentais e em árvores frutíferas, para o controle de pulgões, já que fortalece o desenvolvimento da planta, evitando o ataque de pragas.
Outro composto utilizado como inseticida botânico são os óleos voláteis da flor Tagetes minuta (cujo nome vulgar é cravo-de-defunto). Esses óleos são capazes de induzir queda na reprodução de afídeos em espécies como Aulacorthum solani e Acyrthosiphon pisun.
Soluções de nicotina, sob a forma de sulfato, podem ser pulverizadas, obtendo-se resultados satisfatórios com uma solução simples de 1/800. Um excelente inseticida de contato é a rotenona, cujo emprego pode ser no Brasil, em solução aquosa a 1%. O extrato de timbó, presente no mercado, contém rotenona e outros princípios ativos, simples ou associado à piretrinas, que se recomenda usar em solução aquosa a 1% ou mesmo a 1/300.
Os afídeos possuem uma gigantesca incapacidade de se defenderem, contrastando com sua enorme capacidade de proliferação. Isso faz com que sejam facilmente atacados por seus predadores, não apresentando eles próprios, um único mecanismo de defesa, tornando-se vítimas fáceis. Mal se inicia a formação de uma colônia de pulgões e logo o ataque por inimigos naturais é iniciado. Alguns dos inimigos naturais de afídeos estão entre as ordens Diptera (são comidos por larvas de moscas), Hymenoptera (são atacados por vespas), Coleoptera (são enormemente atacados por joaninhas) e Neuroptera (as larvas da formiga-leão são predadoras). Aí então, surge o papel importante do orvalho açucarado. Várias espécies de formiga, em troca da secreção açucarada expelidas nas fezes pelos pulgões, os defendem do ataque de predadores e parasitas. Algumas espécies chegam até mesmo a transportar os pulgões para lugares mais produtivos ou protegidos, de acordo com a época do ano.

Estudos realizados mostraram que o conjunto de espécies de inimigos naturais dos pulgões, como, por exemplo, aranhas e joaninhas existentes em plantações de algodão, são capazes de exercer seu controle populacional, mantendo as populações desse inseto em níveis baixos, evitando a aplicação de inseticidas e não causando prejuízos à plantação.
Além de aranhas e joaninhas, outros predadores como os neurópteros crisopídeos, e as moscas sirfídeos ou as tesourinhas atuam como importantes predadores de pulgões. Além desses predadores, inimigos naturais do pulgão do algodoeiro podem ser citados, como por exemplo, parasitas de algumas famílias da ordem Hymenoptera e larvas de insetos da ordem Diptera . Estes parasitam o pulgão, aonde colocam seus ovos, e vai ser o local onde suas larvas irão se desenvolver, usando o pulgão como alimento nessa fase de desenvolvimento.
As espécies mais comuns de afídeos que atacam as plantações de trigo são Metopolophium dirhodum (Walker), Schizaphis graminum (Rondani), Sitobion avenae, Rhopalosiphum padi (L.) e Rophalosiphum rufiabdominale (Sasaki), ocasionando danos diretos, pela sucção da seiva, e indiretos, pela transmissão de doenças das plantas, especialmente o vírus amarelo da cevada, por exemplo, como já mencionado.
Na Família Brachonidae das vespas, estão os parasitóides da subfamília Aphidiinae, que são os inimigos naturais mais efetivos e podem ser usados em programas de controle biológico de pulgões. No passado, muitas espécies foram estudadas como candidatas para exercer o controle biológico de pulgões, entre as quais estão Aphidius colemani, Lysiphlebus testaceipes, Praon volucre. E dentre essas espécies candidatas, Aphidius colemani e Lysiphlebus testaceipes já estão disponíveis no mercado. Essas minúsculas vespas colocam seus ovos dentro dos pulgões que, devido ao ataque das larvas, ficam mortos na planta com um aspecto de mumificados. Se observados com uma lente de aumento, depois que as vespas saem do seu corpo, pode-se notar o furo por onde as vespas saíram.
Se o clima for atípico, ou seja, o outono e inverno da região apresentarem-se quente e seco na região sul, o produtor de cereais deve ficar atento ao controle dos pulgões.
Um exemplo da atuação do controle biológico de vespas sobre os pulgões pode ser visto na região Sul do Brasil. O trabalhou foi iniciado no final da década de 70, com a importação de 14 espécies de vespas, inimigos naturais dos pulgões, como já citado, e que passaram a ser estudadas e multiplicadas nos laboratórios da Embrapa daquela região.
Essas vespas iniciam a ação efetuando a oviposição no interior do corpo dos pulgões; do ovo nasce uma larva que, ao alimentar-se do hospedeiro, leva-o à morte. Cada indivíduo de vespa pode parasitar até 300 pulgões, num período de 7 a 10 dias. Do corpo do pulgão morto é originada uma nova vespa, que dará continuidade ao processo de parasitismo e morte dos pulgões, ao reiniciar o ciclo com a postura de ovos em um novo pulgão.
Segundo técnicos da Embrapa, após décadas de liberação das vespinhas no ambiente, esses insetos parasitas conseguiram se adaptar e hoje a multiplicação nas lavouras ocorre de forma independente da ação do homem. Porém, o uso de agrotóxicos para controle dos pulgões pode acabar eliminando também os inimigos naturais, ou seja, provocando a redução progressiva das vespinhas no ambiente favorecendo o aumento populacional de pragas, como os pulgões.
No Brasil, essa metodologia de controle vem sendo intensamente pesquisada, e alguns testes de liberação de inimigos naturais já foram realizados, principalmente em relação às plantas ornamentais, como o crisântemo, as rosas e as gérberas. Entre os inimigos naturais pesquisados estão os parasitóides Aphidius colemani, Lysiphlebus testaceipes e Praon volucre.

Pulgões

Pulgões - Myzus persicae e Macrosiphum euphobiae

O pulgão verde M. persicae apresenta geralmente cor verde-clara quase transparente, havendo formas roxas ou amareladas. O abdômen e tórax têm aproximadamente a mesma largura até a base dos cornículos, que são ligeiramente mais largos na sua metade apical, enquanto a cauda é pequena.

O pulgão M. euphorbiae é o maior dos afídeos que infestam solanáceas. Apresenta cor verde-escura, embora haja referências a formas rosadas ou amarelas com manchas escuras no dorso. O corpo é alongado e as pernas e antenas são compridas. Os cornículos são cilíndricos e de comprimento aproximadamente igual a um terço do tamanho do corpo. A cauda é de tamanho igual a um terço do comprimento dos cornículos.

Embora M. euphorbiae possa transmitir o vírus do mosaico do pimentão, a espécie M. persicae é mais importante pelo maior número de plantas hospedeiras, pela grande capacidade de proliferação e pela disseminação de muitas viroses. As plantas de pimenteira infectadas pelo vírus do mosaico apresentam redução no crescimento, folhas encrespadas com acentuado mosaico, depreciação dos frutos e prejuízos na produção. Até 100% das plantas de uma área podem ser infectadas, se medidas de controle não forem implementadas previamente.

 

Controle

  • Não se recomenda a utilização de inseticidas para o controle dos vetores do vírus do mosaico do pimentão, por ser absolutamente ineficiente para prevenir a disseminação da moléstia, uma vez que os pulgões transmitem o vírus com uma simples picada de prova;
  • Preparar as mudas em viveiros protegidos por telas contra pulgões é a melhor garantia de redução de perdas na produção causadas por viroses.



Folha de Mamão vs Pulgão



O que são os pulgões

Os afídios, afídeos, pulgões ou piolhos-das-plantas são insetos diminutos que se alimentam da seiva de plantas, da superfamília dos afidoídeos, ou Aphidoidea (algumas fontes registam Apidoidea ) na divisão Homoptera da ordem dos Hemiptera. Cerca de 250 espécies constituem sérias pragas para a agricultura, floresta e jardinagem ao sugarem a seiva das plantas e servindo como vetor de transmissão de vírus.
A joaninha é um dos seus principais predadores . Existem por todo o mundo, embora a maioria prefira as regiões temperadas e não temos como manter as joaninhas para nos servir quando quisermos.

Receita para acabar com os pulgões

Para muitos a Folha do mamão não serve para nada, e no meu tempo de criança a única utilidade era eu arrancar o talo com a folha só para usar o talo para fazer bolas de sabão, já para muitos índios, durante a caça os mesmos copriam as carnes com a folha do mamão para amaciar a carne. Há também os mais antigos como nossos avós que usavam o suco da folha do mamão como alvejante para clarear as roupas.

Ingredientes

  • 2 a 3 folhas de mamão
  • Pedaços do talo do mamão
  • 1 Litro de água
  • 3 gramas de sabão de coco

Modo de fazer

Reserve uns 300 ml para dissolver o sabão, não bata o sabão junto no liquidificador para não espumar, espere uns 10 minutos para que a folha do mamão com os pedaços do talo e espere uns 10 minutos para que libere as substâncias na água,  agora basta coar em um pano, e depois adicionar os 300ml da água com sabão, vale lembrar que sem o sabão tb resolve, porem como o sãbão ajuda a fixar o suco no pulgão, agora basta colocar no borrifador e mandar fogo nos pulgões.

Cochonilha

Alguns insetos prejudiciais a saúde e as plantas :


                             Cochonilha

São pequenos insetos, amarelos ou marrons, que ficam alojados na parte inferior de folhas ou nas fendas entre elas. Esses insetos, além de sugar a seiva das plantas, liberam uma substância um tanto quanto pegajosa, que auxilia a proliferação de fungos. Sua presença é visível através de uma cera que aparece nas folhas, tipo uma crosta.
Algumas espécies de cochonilha têm um tipo de carapaça dura, que impede a ação dos inseticidas em spray. Sendo assim, alguns produtos naturais a base de óleo funcionam melhor, já que eles formam uma capa envolta da carapaça, o que impede a respiração do inseto.
A cochonilha do carmim causa intensos danos nos estados de Pernambuco, Ceará e Alagoas, debilitando as plantas até a morte e levando a perdas de produção de até 100%. Isso causa enormes prejuízos na pecuária desses estados, onde as cactáceas atacadas por essa cochonilha são um importante suporte alimentar dos animais.
Para o controle químico dessa praga, indica-se pulverização com detergente neutro 5% ou sabão em pó a 2%, óleos minerais e vegetais e os pesticidas parathiom metílico e dimethoato. Além de combater a cochonilha, os produtos alternativos não ocasionam a morte de larvas de joaninhas e da mosca Baccha sp., que são inimigos naturais das cochonilhas. O sabão em pó e os detergentes biodegradáveis tem a vantagem de não causar impactos ambientais.

Algumas outras medidas indicadas contra essa praga são:
- Evitar a introdução de partes oriundas de plantas vindas de locais com ocorrência dessa cochonilha.
- Realizar inspeções periódicas para monitoração da presença dessa praga.
- Se houver necessidade de introduzir material proveniente de locais com ocorrência dessa praga para propagação oualimentação animal, deve-se realizar uma avaliação de risco.
- Utilizar variedades resistentes para formação de novas plantações.
- Eliminar compulsoriamente as plantas com suspeita de ataque
Para o controle da cochonilha A. comperei, que ataca mamoeiros, recomenda-se o uso dos inseticidas sistêmicos (que circulam na seiva das plantas) Mospilan (do grupo dos neonicotinóides), Actara e Tiger 100 EC (análogo dos hormônios dos insetos).

Para o controle de cochonilhas-da-raiz nos cafeeiros é indicada a vistoria da raiz principal, logo após o colo, das plantas jovens (a partir dos três meses de idade). Se for constatada a praga, deve-se fazer o controle químico. Para isso é indicada a aplicação de inseticidas sistêmicos granulados em sulcos no solo. De preferência neonicotinóides ou cloronicotinil, que são inseticidas de nova geração, em doses e concentrações que devem ser indicadas por especialistas, variando de acordo com a idade da planta. Não é necessário combater as formigas doceiras, pois assim que as cochonilhas morrerem elas irão desaparecer.
Das muitas substâncias químicas usadas pelo homem no controle de pragas, boa parte é tóxica ao homem ou aos animais, podendo, além dos riscos aos humanos, diminuir o controle das pragas por seus inimigos naturais (predadores, parasitóides e entomopatógenos). Um controle integrado utilizando fungos entomopatogênicos e agrotóxicos seletivos (que não fazem mal a estes fungos) é uma estratégia bastante interessante. Diversas pesquisas estão sendo realizadas no intuito de conseguir integrar o uso do fungo Beauveria bassiana, inimigo natural de algumas cochonilhas (inclusive a cochonilha-da-raiz), com o uso de agrotóxicos através da seleção de linhagens de fungo resistentes aos inseticidas.
Os principais inimigos naturais da cochonilha Ortézia são alguns insetos predadores e fungos entomopatogênicos. As larvas da mosca Gitona brasiliensis predam os ovos da cochonilha, enquanto algumas joaninhas, as larvas do bixo-lixeiro e o percevejo predador Heza insignis predam as ninfas e adultos. No entanto, o controle por esses insetos predadores ainda necessita de maiores estudos para ser implementado como método de controle efetivo.
Dentre os fungos que são inimigos dessas pragas estão o fungo-branco (Verticillium lecanii), o fungo-vermelho (Colletotrichum gloeosporioides), mofo-vermelho (Fusarium sp.), Beauveria sp., Aschersonia sp. e Cladosporium sp.. Beauveria bassiana e V.lecanni são produzidos e vendidos comercialmente por empresas do ramo para o controle dessa praga. Para maximizar os resultados, é necessário que se utilize um defensivo contra as cochonilhas que não prejudique esses fungos.
Como medidas de auxílio no combate pode-se fazer a limpeza de galhos e troncos com escova de piaçava, capinação em volta da planta atacada, caiação do tronco, poda dos galhos e pulverização de óleos miscíveis, que vão matar as cochonilhas por sufocação. Para dificultar a disseminação e contaminação por essa praga, é indicada também a adoção de quebra-ventos e cercas vivas.
Lembrando que para o combate químico, são utilizados organofosforados, piretróides, carbamatos e nicotinóides, para diminuir as chances de se selecionar insetos resistentes, os inseticidas do tipo organofosforado não devem ser rotacionados (alternados) com os do tipo carbamato, pois eles apresentam o mesmo mecanismo de ação.






Percevejos e cochonilhas


Percevejos e cochonilhas

Algumas espécies de percevejos como Acroleucus coxalis (Hemiptera Lygaeidae), Phthia picta e Corecoris fuscus (Hemiptera, Coreidae), Corythaica cyathicollis, C. monacha e C. passiflora (Hemiptera, Tingidae); e as espécies de cochonilhas Orthezia insignis e O. praelonga (Homoptera, Coccidae), eventualmente causam danos à pimenteira.

Controle

  • As aplicações de inseticidas para o controle de outras pragas de importância mantêm as populações de percevejos e cochonilhas abaixo do nível de dano econômico.







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